Saúde mental

Que o meio interno e externo pode interferir na nossa saúde emocional é um fato. Podemos atribuir toxicidade às questões que temos que lidar relacionadas às finanças (contas a pagar etc.), relacionamentos interpessoais (seja entre amigos, namoro, casamento etc.), ao estresse, ansiedade e as perdas (seja de bens materiais, do emprego, a morte de alguém querido).

Há diversas maneiras de sabotar a nossa saúde mental. Abro aqui um parêntese para o observarmos o estresse e ansiedade (como sabem o controle destas situações está no nosso terceiro pilar da vida saudável). Ambos parecem interligados, pois quando estamos estressados automaticamente nos sentimos ansiosos e isso se torna uma consequência com o tempo. Em níveis normais, a ansiedade torna a pessoa nervosa, preocupada com tudo e em um estado de alerta em que ela faz o que aparecer na frente e sente medo de que algo não funcione da maneira correta. Ok, sabemos que quando estamos esperando algo, criamos expectativas e é quase inevitável não se sentir assim. Mas em níveis extremos, a ansiedade pode “tirar você do eixo” e trazer muitas consequências para a sua saúde mental. Quando ela passa do limite e compromete seu bem-estar, pode levar o estresse a níveis extremos (e sabemos o que isso causa no corpo!) e traz outros problemas psicológicos.

Emoções e pensamentos influenciam o corpo, já vimos isso. Estar em equilíbrio com os sentimentos é sempre meio caminho andado para controlar quaisquer transtornos que apareçam em nossa vida. Com a ansiedade não é diferente! (Claro que, se estivermos falando de uma pessoa que sofre de níveis extremos de ansiedade, como TOC, pânico e fobia social, um acompanhamento médico-psicológico é mais do que recomendado!)

Muitas circunstâncias e nossa bagagem de vida podem nos levar a gastar toda a nossa energia focando no problema. Com tudo que experimentei até o momento posso dizer que a saída para não comprometer a sanidade está exatamente no oposto: na solução. Esta é a chave e, embora racionalmente isto esteja claro, quando estamos frente a determinada situação o óbvio foge à mente, escorrega das mãos.