Os pesquisadores acreditam que compreender a origem dos problemas intestinais pode abrir caminho para intervenções precoces no tratamento do Parkinson. Essa doença progressiva, caracterizada pela falta de dopamina no cérebro, apresenta sintomas como tremores, movimentos lentos e rigidez muscular. Atualmente sem cura, os tratamentos visam aliviar sintomas e preservar a qualidade de vida.
A detecção precoce pode fazer toda a diferença, e é nesse contexto que o estudo analisou dados médicos de mais de 24 mil pessoas com Parkinson, comparando com outros grupos. Descobriu-se que quatro condições intestinais — constipação, dificuldade em engolir, gastroparesia e intestino irritável — estavam associadas a um maior risco de Parkinson, com a remoção do apêndice mostrando-se protetora.
O estudo destaca que nem todos os que enfrentam problemas gastrointestinais desenvolverão Parkinson, mas sugere uma conexão entre a saúde intestinal e cerebral. O trato gastrointestinal, repleto de células nervosas, comunica-se com o cérebro, indicando uma possível interação entre terapias destinadas a ambas as regiões.
Ainda há necessidade de mais estudos, mas reforço aqui a importância de cuidar bem do seu intestino, inclusive, se você quer ter uma boa saúde cerebral e mental!
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Ref.: DOI: 10.1136/gutjnl-2023-329685