Durante anos, utilizava-se o amálgama para a restauração dentária em todo o mundo. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de mercúrio e a limalha de amálgama não-encapsulados em 2019. Porém, muitas pessoas ainda possuem elas em seus dentes. E qual é o problema nisso?
Bem, tudo reside em sua composição. Feito de uma mistura de prata e mercúrio, foi utilizado pela odontologia para o preenchimento das cavidades provocadas pelas cáries. Ocorre que o mercúrio é um metal pesado extremamente tóxico. Agora, imagina ter isso por décadas em seu organismo? Isso sem contar o risco de pequenas partículas se soltarem e serem engolidas, intoxicando o organismo e danificando o metabolismo das células.
Estudiosos apontam que alguns sintomas que o mercúrio do amálgama podem causar no organismo são: doenças autoimunes, dores articulares, alterações cardíacas, alergias, dores estomacais, enxaqueca, fadiga e contribuir até para o desenvolvimento de doenças crônicas como fibromialgia e depressão.
Por isso, se possível, busque trocar suas restaurações, removendo o amálgama por opções de resina ou porcelana! Dê preferência a um dentista biológico, que tem um entendimento melhor sobre amálgamas, com maior cuidado, evitando a contaminação durante o processo.
Refs:
doi: 10.1016/j.scitotenv.2013.10.115.
Kern JK, Geier DA, Bjørklund G, King PG, Homme KG, Haley BE, Sykes LK, Geier MR. Evidence supporting a link between dental amalgams and chronic illness, fatigue, depression, anxiety, and suicide. Neuro Endocrinol Lett. 2014;35(7):537-52. PMID: 25617876.
doi: 10.1016/j.tiv.2015.10.003.
doi: 10.1007/s10534-013-9700-9.