O colágeno representa cerca de 30% das proteínas do corpo e age como o alicerce que mantém nossa pele firme, articulações flexíveis e ossos robustos
A produção de colágeno ocorre naturalmente no corpo, mas ao longo do tempo vai diminuindo. Além disso, fatores genéticos, além de exposição ao sol, tabagismo, uma dieta desequilibrada, exposição à luz azul, poluição do ar e excesso de atividade física extenuante podem impactar negativamente a síntese de colágeno.
Felizmente, é possível obtê-lo através de fontes alimentares, como carne, peixe e alimentos ricos em proteínas, bem como suplementá-lo. No entanto, é importante destacar que a suplementação não será a solução do problema enquanto os fatores que impactam em sua produção não forem corrigidos.
Podemos dividir o colágeno em três tipos:
Tipo I: Encontrado na pele, ossos, tendões e tecido conjuntivo
Tipo II: Presente nas cartilagens, benéfico para articulações
Tipo III: Comum em órgãos internos, vasos sanguíneos e músculos
A literatura científica aponta que a suplementação de colágeno oferece diversos benefícios, como rejuvenescimento estético (aumentando a elasticidade da pele, da hidratação e do brilho, além de estimular o aumento da densidade da síntese de colágeno) e tratamento ortopédico, aumentando a densidade mineral óssea e, consequentemente, a força óssea.
O colágeno exerce ainda efeito na redução da degradação da matriz extracelular, inibindo citocinas inflamatórias, melhorando a estabilidade articular, retomando a capacidade funcional com redução de dor e melhora da mobilidade. Além disso, promove o alívio da degradação da cartilagem, favorecendo a melhora da lubrificação.
O colágeno hidrolisado em peptídeos (possui melhor absorção) também pode ser uma alternativa ao whey protein, especialmente para pessoas com intolerância a lácteos e derivados. Ele promove a melhora da síntese proteica e o aumento da massa muscular.
Em resumo, a escolha da suplementação de colágeno deve ser integrada a uma abordagem holística, considerando as necessidades específicas.
Ref: doi: 10.1016/j.heliyon.2023.e14961
doi: 10.3389/fphys.2022.838004
doi: 10.3390/ijerph18094837