“Bom dia, Constelação. Água, limão, glutamina e Gratidão”, quantas vezes vcs me escutaram dizendo isso?! Uma questão é que há gente que diz que ela não ajuda em nada, mas os estudos que dizem isso se referem ao ganho de massa e catabolismo. A glutamina vai além disso, trata do reparo celular intestinal. Hj vamos entender melhor!
Ela é benéfica à saúde intestinal e, qdo necessário, tb contribui para praticantes de atividades físicas. Há pessoas que remetem a glutamina ao ganho de músculos (como bodybuilders). Muitos profissionais condenam a necessidade dela nesse processo, porque o nutriente necessário já se encontra presente no whey protein (e, quanto a isso, concordo).
Mas, agora para aqueles indivíduos em outro contexto, a circunstância é outra. Pode ser bem indicada em caso de se fazer necessária a reposição para recuperação da mucosa intestinal. Sobretudo, em casos de gastrite, esofagite, de síndromes absortivas, como leaky gut, síndrome intestino irritável, chron, e tantas outras.
Devemos ter bem claro que sua aplicabilidade deve ser direcionada em conformidade com o contexto orgânico de cada indivíduo (que leva em conta hábitos como alimentação, condição intestinal, atividades físicas praticadas ou determinada circunstância clínica que possa demandar o amino). Fato é que os aminoácidos desempenham papeis importantes em múltiplas frentes. Regulam a expressão gênica, as vias metabólicas, contribuem com o desenvolvimento humano e, também, podem fortalecer a imunidade. Além disso, estudos apontam os aminoácidos não-essenciais, como a glutamina, como principal combustível metabólico para o intestino delgado. Achados científicos tem demonstrado que a glutamina na dieta pode atuar em prol da integridade da mucosa intestinal. Ou seja, no intestino, age em prol do crescimento celular e auxiliar na absorção e transporte de nutrientes, bem como no aumento da permeabilidade intestinal.
Ah, e entendam que a água com limão é a “base “, e vc pode acrescentar várias opções a esse shot antioxidante matinal – própolis, cúrcuma, alho, óleos essenciais e a glutamina é uma delas.
Referências:
Colaboração Núcleo de Nutrição Instituto Dr. Barakat de Medicina Integrativa
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