O roteador Wi-Fi é prejudicial para a saúde?

Não quero parecer alarmista ou defender que todos passemos a viver como nos tempos das cavernas (apesar de apoiar e incentivar que a gente tenha alguns hábitos daquela época, como alimentação natural, exposição ao sol e movimentação!rs), mas vi esse vídeo e quis compartilhar com vocês porque acredito que existam algumas questões interessantes para abordarmos.

O vídeo mostra um experimento – um pouco falho, confesso, já que pelo roteador estar tão próximo das sementes, gera calor, interferindo no resultado- que visa ilustrar como a exposição ao sinal emitido por um roteador wi-fi pode ser prejudicial.

Há diversos estudos que buscam compreender como os sinais de radiação eletromagnética (EMF) impactam nossa saúde. Em 2013, por exemplo, uma pesquisa da Universidade de Melbourne descobriu que a exposição prolongada aos sinais EMF seria capaz de afetar a qualidade do sono, interferindo no funcionamento da glândula pineal que, por reconhecer os sinais EMF como presença de luz, impactaria na correta produção de melatonina.

Outras pesquisas, porém de correlação e não de causalidade, relacionaram a exposição constante ao EMF de telefones celulares (os mesmos sinais usados pelos roteadores wi-fi) com o aumento da incidência de tumores cerebrais.

Ok. Agora que sabemos disso, como reduzir danos, já que o wi-fi e os celulares fazem parte da nossa vida contemporânea?

Algumas dicas são:

📱 desligue o roteador quando não estiver usando, principalmente na hora de dormir
📱 deixe o roteador longe do quarto
📱 não leve o celular para o quarto na hora de dormir e deixe ele desligado
📱 evite usar airpods, sempre que possível, prefira utilizar os fones com cabo
📱 se você costuma utilizar muito o celular para fazer ligações, considere utilizar fone de ouvido com microfone ou o viva-voz para evitar deixar o celular tanto tempo grudado na cabeça
📱Além disso, ter ao seu lado Orgonites, uma combinação de pedras, resinas e imãs, pode coibir a radiação eletromagnética!

Quem aí já faz tudo isso?

DOI: 10.1093/rpd/ncs255