Eu bato muito na tecla da importância do sono porque ele interfere em diversos aspectos da nossa saúde. É durante o sono que nosso organismo se restaura e se prepara para um novo dia. Não é de se estranhar, então, que a falta de um sono restaurador possa prejudicar o nosso corpo.
Um sono de má qualidade (ou a ausência dele) está associado a diversos problemas como hipertensão, diabetes, depressão e até obesidade.
Agora, um novo estudo – publicado em setembro deste ano – concluiu que pacientes com privação crônica do sono – definida como 5 horas ou menos por noite – têm maior risco de desenvolver lúpus.
O lúpus é uma doença autoimune em que as células de defesa enxergam as partes sadias do corpo como invasores – antígenos. As causas do Lúpus ainda não foram totalmente elucidadas, contudo, estudos constataram que predisposição genética interagindo com fatores hormonais, ambientais (como a privação de sono) e infecciosos, além de alterações intestinais e leaky gut, podem ser considerados desencadeadores.
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Mais comum em mulheres, o lúpus possui períodos de agravo e remissão dos sintomas que podem ser desencadeados por exposição solar, alterações hormonais, estresse físico e emocional entre outros. Além de poder se manifestar em qualquer parte do corpo, os sintomas são inúmeros como manchas avermelhadas na pele, alterações de imunidade, dores articulares, inflamações nas membranas protetoras dos órgãos e cansaço. Em cenários mais desfavoráveis pode comprometer o bom funcionamento do sistema cardiovascular, renal e nervoso, podendo diminuir significantemente a qualidade de vida.
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Além do tratamento medicamentoso e psicoterapia, a alimentação pode ser utilizada para fortalecer a imunidade e desinflamar o organismo. Por isso, evite alimentos ultraprocessados e inflamatórios, como glúten, atente-se aos níveis de vitamina D e invista em fontes de antioxidantes e ômega 3! Ah, e claro, cuide da qualidade do seu sono!
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doi.org/10.1002/acr.25017