A esperança de combater os impactos devastadores do Alzheimer ganha força com uma incrível descoberta científica!
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram que a irisina, um hormônio liberado pelos músculos durante o exercício físico (miocinas protetoras), pode ser a chave para reverter falhas na memória causadas pelo Alzheimer.
Testes realizados com camundongos demonstraram que a irisina não apenas melhora a comunicação entre os neurônios, preservando as sinapses, mas também impede que toxinas associadas ao Alzheimer se liguem aos neurônios. A irisina promove alterações químicas dentro dos neurônios, protegendo o cérebro contra a perda da capacidade de armazenar informações e ajudando a restaurar a memória perdida.
Inicialmente, os cientistas observaram níveis reduzidos de irisina no cérebro de pacientes com Alzheimer. Utilizando camundongos geneticamente modificados para reproduzir sintomas da doença, os pesquisadores desenvolveram um protocolo de exercício físico, consistindo em sessões diárias de nado. A irisina também foi administrada por meio de doses manipuladas em laboratório e injeção de um vírus para aumentar sua produção. Os resultados foram promissores, indicando melhorias significativas na memória dos animais.
A pesquisa, publicada na Nature Medicine, em 2019, contou com a colaboração de instituições brasileiras, bem como cientistas do Canadá e Estados Unidos, destacando a importância da cooperação global na busca por soluções para doenças neurodegenerativas.
Essa descoberta traz esperança para milhões de pessoas afetadas pelo Alzheimer e destaca a importância do exercício físico na saúde cerebral.
Juntos, estamos avançando na compreensão e no combate a condições que impactam a vida de tantas famílias.
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Ref.: doi.org/10.1038/s41591-018-0275-4