O sono e o estresse têm uma relação bidirecional, ou seja, eles podem afetar um ao outro. O estresse pode interferir na qualidade e quantidade do sono, e, por sua vez, a falta de sono adequado pode aumentar os níveis de estresse.
O estresse pode levar a uma mente agitada e preocupações incessantes, dificultando o relaxamento necessário para adormecer. Pensamentos ansiosos, ruminação mental e preocupações podem ocupar a mente, tornando mais difícil adormecer. Quando uma pessoa está estressada, ela pode acordar com mais frequência durante a noite.
O estresse pode fazer com que a pessoa fique mais sensível a estímulos externos e internos, como ruídos, luzes, dor ou desconforto, resultando em um sono fragmentado.
O estresse emocional pode também influenciar os sonhos, levando a pesadelos ou sonhos vívidos e perturbadores. Esses sonhos podem despertar a pessoa durante a noite, interferindo na qualidade do sono.
E, claro, como vocês devem imaginar, o estresse crônico pode contribuir para o desenvolvimento da insônia que, por sua vez, pode agravar ainda mais o estresse, criando um ciclo vicioso.
Quando uma pessoa não dorme bem o suficiente, seu sistema de resposta ao estresse pode ficar hiperativo, tornando-a mais sensível aos estressores e dificultando a capacidade de lidar com eles de maneira eficaz. Além disso, a privação do sono afeta o funcionamento cognitivo, emocional e físico, podendo levar a um maior desgaste emocional, dificuldade de concentração, irritabilidade e diminuição da capacidade de lidar com o estresse de maneira saudável.
Por isso, além do gerenciamento do estresse, é importante praticar a higiene do sono, que inclui técnicas como:
😴Manter um horário regular para dormir
😴Criar um ambiente propício para o sono (escuro, silencioso e confortável)
😴Evitar estimulantes e substâncias perturbadoras do sono (cafeína, álcool e nicotina)
😴Estabelecer uma rotina de relaxamento antes de dormir (banho quente, ler um livro e meditação)
😴Evitar o uso de dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir