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Doenças autoimunes: como elas atingem nosso organismo?

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31.10_AutoimunesConhece ou já ouviu falar de alguém que sofre de alguma doença autoimune?

Publicado em 31/10/2016

Para quem não sabe, uma doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por erro. Sim, exatamente o que você leu! Esse erro ocorre porque os leucócitos, produzidos na medula óssea e encontrados no sangue, que normalmente deveriam ajudar a proteger o corpo contra substâncias invasoras e nocivas (os antígenos), não os distinguem dos tecidos saudáveis do corpo e acabam desta forma, destruindo células normais do organismo. Acontece que este “errinho básico” que o nosso corpo tem, pode nos causar doenças que normalmente não possuem “cura definitiva”, mas necessita de tratamento para reduzir sintomas, controlar o processo autoimune e retomam o funcionamento normal do sistema imunológico, mantendo a capacidade natural do corpo de combater os antígenos.

A maioria das doenças autoimunes é crônica, mas algumas podem ser controladas com tratamentos, e irei falar sobre isso durante a semana. Por enquanto, é necessário se atentar ao fato de que essas doenças podem causar complicações graves, como a destruição de um ou mais tipos de tecidos do corpo, o crescimento anormal de um órgão e até alterações nas funções destes órgãos.

Dentre as partes mais afetadas, estão os vasos sanguíneos, tecidos conjuntivos, glândulas endócrinas, articulações, músculos, glóbulos vermelhos e a pele. Um dos sinais clássicos de uma doença autoimune é a inflamação, que pode gerar vermelhidão, calor, dor e inchaço. Os sintomas afetam partes do corpo de acordo com o “alvo” de cada doença. Por exemplo, a artrite reumatoide pode gerar dor nas articulações, rigidez e perda de função. Se for uma tireoidite, pode provocar cansaço, aumento de peso e dores musculares. Se ataca a pele, como na esclerose sistémica, vitiligo e lúpus eritematoso sistêmico, normalmente desencadeia erupções cutâneas, bolhas e alterações de cor. Mas algumas delas não se restringem a uma única parte do corpo. O lúpus, por exemplo, pode atingir nervos, articulações, pele, rins, vasos sanguíneos, coração. Já no caso do diabetes tipo 1, partes afetadas podem ser os olhos, rins, glândulas, músculos.

O detalhe é que não se sabe exatamente quais são as causas para que este tipo de doença aconteça, mas a teoria mais aceita atualmente é que o sistema imunológico, após ser exposto a um antígeno, escolha como alvo para a produção de anticorpos uma proteína semelhante a outra já existente em nosso organismo. Isto pode ser visto no caso da síndrome de Guillain-Barré, que frequentemente apresenta um quadro de diarreia infecciosa causada pela bactéria Campylobacter jejuni, semanas antes da doença de fato de manifestar.

Nesses casos, é fundamental retirá-los, como é o caso do leite e seus derivados (iogurte, queijo, coalhada), soja, trigo, centeio, laranja, limão, amendoim. Nisso, a nutrição funcional entra como método não de tratamento, mas de diminuição dos sintomas. As doenças autoimunes normalmente não têm uma “cura definitiva”, mas necessitam de tratamentos para reduzir sintomas, controlar e retomar a normalidade do sistema imunológico, mantendo a capacidade natural do corpo de combater os antígenos. Como eu costumo sempre dizer, o cuidado com a alimentação pode ser determinante tanto na prevenção quanto no controle de sintomas, quando a doença já está instalada. E vou falar sobre isso em detalhes mais tarde.

Da mesma forma que a boa dieta favorece nossas defesas no combater aos agentes agressores, alguns alimentos considerados alergênicos e agravam os sintomas de doenças. Falaremos sobre eles amanhã!

 

 

 

 

 

Conhece ou já ouviu falar de alguém que sofre de alguma doença autoimune?

Para quem não sabe, uma doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por erro. Sim, exatamente o que você leu! Esse erro ocorre porque os leucócitos, produzidos na medula óssea e encontrados no sangue, que normalmente deveriam ajudar a proteger o corpo contra substâncias invasoras e nocivas (os antígenos), não os distinguem dos tecidos saudáveis do corpo e acabam desta forma, destruindo células normais do organismo. Acontece que este “errinho básico” que o nosso corpo tem, pode nos causar doenças que normalmente não possuem “cura definitiva”, mas necessita de tratamento para reduzir sintomas, controlar o processo autoimune e retomam o funcionamento normal do sistema imunológico, mantendo a capacidade natural do corpo de combater os antígenos.

A maioria das doenças autoimunes é crônica, mas algumas podem ser controladas com tratamentos, e irei falar sobre isso durante a semana. Por enquanto, é necessário se atentar ao fato de que essas doenças podem causar complicações graves, como a destruição de um ou mais tipos de tecidos do corpo, o crescimento anormal de um órgão e até alterações nas funções destes órgãos.

Dentre as partes mais afetadas, estão os vasos sanguíneos, tecidos conjuntivos, glândulas endócrinas, articulações, músculos, glóbulos vermelhos e a pele. Um dos sinais clássicos de uma doença autoimune é a inflamação, que pode gerar vermelhidão, calor, dor e inchaço. Os sintomas afetam partes do corpo de acordo com o “alvo” de cada doença. Por exemplo, a artrite reumatoide pode gerar dor nas articulações, rigidez e perda de função. Se for uma tireoidite, pode provocar cansaço, aumento de peso e dores musculares. Se ataca a pele, como na esclerose sistémica, vitiligo e lúpus eritematoso sistêmico, normalmente desencadeia erupções cutâneas, bolhas e alterações de cor. Mas algumas delas não se restringem a uma única parte do corpo. O lúpus, por exemplo, pode atingir nervos, articulações, pele, rins, vasos sanguíneos, coração. Já no caso do diabetes tipo 1, partes afetadas podem ser os olhos, rins, glândulas, músculos.

O detalhe é que não se sabe exatamente quais são as causas para que este tipo de doença aconteça, mas a teoria mais aceita atualmente é que o sistema imunológico, após ser exposto a um antígeno, escolha como alvo para a produção de anticorpos uma proteína semelhante a outra já existente em nosso organismo. Isto pode ser visto no caso da síndrome de Guillain-Barré, que frequentemente apresenta um quadro de diarreia infecciosa causada pela bactéria Campylobacter jejuni, semanas antes da doença de fato de manifestar.

Nesses casos, é fundamental retirá-los, como é o caso do leite e seus derivados (iogurte, queijo, coalhada), soja, trigo, centeio, laranja, limão, amendoim. Nisso, a nutrição funcional entra como método não de tratamento, mas de diminuição dos sintomas. As doenças autoimunes normalmente não têm uma “cura definitiva”, mas necessitam de tratamentos para reduzir sintomas, controlar e retomar a normalidade do sistema imunológico, mantendo a capacidade natural do corpo de combater os antígenos. Como eu costumo sempre dizer, o cuidado com a alimentação pode ser determinante tanto na prevenção quanto no controle de sintomas, quando a doença já está instalada. E vou falar sobre isso em detalhes mais tarde.

Da mesma forma que a boa dieta favorece nossas defesas no combater aos agentes agressores, alguns alimentos considerados alergênicos e agravam os sintomas de doenças. Falaremos sobre eles amanhã!

Auxílio de conteúdo:

http://www.niams.nih.gov/HealTh_Info/Autoimmune/default.asp

 

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