Diversos estados já declararam “Estado de Emergência” devido à dengue no país. Agora, todo mundo quer saber como melhorar e o que fazer quando é diagnosticado com o vírus, mas o mais importante não estamos falando: que é evitar a água parada, higienização, cuidado sanitário, enfim, o governo e a população se “fazem de besta”, ignorando que esse é a CAUSA, aí a doença cresce e todo mundo quer o quê? Soluções imediatas, medicações…É óbvio que vou falar como podemos melhorar o tratamento, mas eu não poderia abordar esse assunto sem antes dar essa “bronca”…
1️⃣ Antes de mais nada, vou reforçar: elimine focos de água parada.
2️⃣ Estudos sugerem que a vitamina D pode fortalecer o sistema imune, ajudando o corpo a combater infecções virais, como a dengue. Em 2021, foi publicada uma pesquisa sobre suplementação de micronutrientes com 124 pessoas em que os pacientes receberam uma dose de 200.000 UI de vitamina D (juntamente com o tratamento padrão) e apenas 1,6% desenvolveu a febre hemorrágica, enquanto entre os que não receberam o percentual foi de 27%.
3️⃣ A vitamina C pode ajudar a fortalecer o sistema imune e reduzir a gravidade dos sintomas da dengue. Inclusive, a pesquisa sobre suplementação de micronutrientes também descobriu que os pacientes que foram suplementados com vitamina C apresentaram melhora na contagem de plaquetas, além disso a internação hospitalar teve duração inferior a 5 dias entre 39% dos pacientes que receberam o suplemento.
4️⃣ Essencial para a saúde do sistema nervoso e a produção de glóbulos vermelhos, a vitamina B12 pode ajudar na recuperação e na energia durante o tratamento da dengue.
Outros suplementos que podem ser interessantes são o magnésio (que ajuda a aliviar a fadiga e tensão muscular), zinco e probióticos (sistema imune), bem como chás de camomila e gengibre (para ajudar na redução de dores/náuseas, e febre/dores musculares)
Importante destacar que medicamentos como aspirina e AAS, Anti-inflamatórios não esteroidais ou corticoesteroides nã devem ser usados.
Lembre-se, a prevenção é fundamental, mas também é importante buscar tratamento adequado!
Ref.: DOI: 10.4269/ajtmh.20-0731