Hoje é dia do idoso! Então, pensei em falar um pouco sobre um estudo recente que linkou o consumo regular de nozes à uma porcentagem 14% menor no risco de morte (por qualquer causa) e 25% menor de morte por doenças cardiovasculares. Será que nozes são o elixir que tanto buscamos?
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Bom, os pesquisadores analisaram informações de 67.014 mulheres e 26.326 homens relativamente saudáveis, sem histórico de doenças graves, e acompanhados por 20 anos. A dieta de cada um foi atualizada a cada quatro anos, incluindo a quantidade de nozes e outras castanhas.
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A partir daí os pesquisadores traçaram paralelos com o consumo de nozes , o risco de morte e aumento da longevidade, concluindo que uma porção diária de nozes (28g) chegaria a porcentagem que citei no início do texto. O que até vai de encontro a alguns estudos que indicam alguns benefícios de oleaginosas que a gente conhece bem! Mas o fato deste estudo ter sido patrocinado pela California Walnut Commission, entidade que representa os produtores de nozes da região nos Estados Unidos, já indica um conflito importante. E em determinado momento os pesquisadores citam ter notado que os indivíduos que mais consumiam as nozes eram também os que mais praticavam exercícios, e com melhores hábitos de alimentação, baixo consumo de álcool etc.
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Pois bem, o estudo não é mentiroso, foi produzido em Harvard, mas acho que dele a gente pode tirar a lição de sempre que já estamos cansados de saber. Para que cheguemos à terceira idade bem, e com saúde – e para manter e melhorar a saúde dos que já estão nesta fase da vida, não tem segredo. Nunca teve. Exercícios regulares, comida de verdade na mesa, sono em dia e talvez até uma noz ou uma castanha no jantar, mas gente, sem excesso e sem achar que é um só alimento que vai ser mágico e estender nossa vida, né? Equilíbrio, rotina e constância de um estilo de vida saudável, é disso que precisamos!
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Referência: DOI:10.1016/j.jacc.2017.09.035