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Conheça os Picky Eaters

Compreenda como a educação alimentar na infância é fundamental

Quantos de vocês já ouviram falar desta expressão: “picky eaters”? Ano passado trouxe o tema a vocês pela primeira vez e ontem (17/01) saiu uma reportagem sobre este assunto no New York Times “Taking Picking Eating to Extreme” http://nyti.ms/2iCa30u (está em inglês)

Picky eaters são os comedores seletivos. Hoje este é considerado um transtorno alimentar por se tratar de uma condição em que a pessoa restringe o paladar a determinados tipos de alimentos. E vai além de um não gostar de comer, há aqueles que desenvolvem uma aversão, um temor mesmo a algum tipo de comida. Ou condicionar a ingestão de alimento a um som e/ou textura determinada – como o “creck” de se morder uma cenoura ou um biscoito. Estas restrições podem ocasionar desde problemas no organismo até mesmo de ordem psicossocial, levando ao isolamento.

Anteriormente era comum condicionar um picky eater a figura de um adulto com paladar infantil. Ou seja, não ingere legumes, verduras e outros tipos de alimentos que geralmente as crianças torcem o nariz. Estes “picky eaters extremos” geralmente iniciaram o comportamento devido aos hábitos alimentares da infância.
Compreendem quando digo que a criança deve ser exposta a um cardápio nutritivo, diversificado – entre sabores e texturas!? Nossos hábitos alimentares são fundamentados neste período, ainda pequenos, quando estamos prontos a desbravar este novo universo de sabores. Por isso os adultos devem ser o exemplo e conduzirem as crianças nesta jornada.

Pra você que está questionando: “Mas Dr. Barakat, por que trazer este assunto agora, no meio do diálogo sobre açúcar?” Simples: o açúcar que estamos falando esta semana tem tudo a ver. É importante deixar claro, entretanto, que mesmo com essa maior oferta de alimentos saudáveis, a maior causa de um paladar infantil são as refeições carregadas de açúcar e farináceos, que excitam o cérebro da criança – especialmente até os dois anos de idade. Ao ficar excitado, o cérebro pede isso continuamente, ou seja, se os pais incluírem uma verdura “do nada”, ele não irá aceitá-la, pois este alimento não causa a mesma sensação que o “doce açúcar”.