Herpes labial: tá aí uma coisinha chata que estraga o dia a dia de muita gente. Aliás, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 70% da população mundial já teve contato com o vírus da Herpes (geralmente, na infância), que é dividido em tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). Enquanto o primeiro costuma afetar a região da boca, o segundo tem maior facilidade em se multiplicar na região genital. No começo, a herpes labial (também chamada de herpes simples) pode apresentar ardor e formigamento no lábio, seguidos pelo surgimento de bolhas/vesículas – que não devem ser furadas para evitar infecções e até cicatrizes. Há medicamentos antivirais que reduzem o tempo em que a herpes labial aparece, mas há também alguns outros cuidados que você pode ter para combater o problema.
Como se trata de uma doença recidivante (ou seja, pode sumir e voltar) é preciso entender o gatilho que faz com que ela surja: estresse, trauma no local, sono de má qualidade e, de modo geral, condições que fragilizam o sistema imunológico.
Por isso, é importante cuidar da microbiota intestinal, já que a pele reflete como está a saúde do seu intestino! Assim, açúcar e gordura trans, por exemplo, devem ser evitados, já que aumentam a quantidade de bactérias patogênicas, o que piora a disbiose e, por consequência, prejudica o sistema imune. Evite também alimentos ricos em arginina (como milho, coco e oleaginosas), um aminoácido que ajuda na replicação do vírus.
Por outro lado, há alimentos que melhoram o sistema imune e ajudam a combater a herpes, como os que são fonte de zinco (carne vermelha, peixes e sementes de abóbora), magnésio (peixes gordurosos e leguminosas), vitamina C (acerola, agrião e limão), ômega 3 (linhaça, salmão e sardinha) e, principalmente, de lisina (peixes, frango, ovos, queijos, peru e beterraba). Esses nutrientes também podem ser suplementados e, aliados à uma alimentação anti-inflamatória, com certeza irão ajudar contra a herpes labial. Além disso, plantas medicinais, como alecrim, calêndula, ashwagandha e rhodiola rosea, bem como óleos essenciais (melaleuca, mirra e de cravo) também podem ajudar na cicatrização das feridas.