Como a mente influencia no emagrecimento

Cada decisão que tomamos sobre alimentação é influenciada por forças mentais e fisiológicas que, muitas vezes, estão fora de nossa consciência e controle. Quem sofre do Transtorno do Comer Compulsivo ou Compulsão Alimentar tende a comer qdo está psicologicamente abalado/sob pressão; ingerir uma grande quantidade de comida, mesmo quando não tem fome; esconder hábitos alimentares por vergonha; e sentir-se descontente com a aparência, peso e autoestima. Ao associar um sentimento positivo à comida, o cérebro pode fazer com que se desenvolva uma compulsão alimentar. Geralmente, este desvio alimentar descontrolado é ocasionado por fatores que nada tem a ver com a fome, como ansiedade, preocupações, insegurança. É preciso identificar os gatilhos que levam à prática da compulsão, pois somente reconhecendo e nomeando o que leva ao descontrole você poderá encontrar meios de controlar esta “fome”. Somos o que comemos, sobretudo, o que absorvemos! Como disse anteriormente, o intestino é responsável pela maior parte da produção da serotonina, um neurotransmissor que atua no nosso cérebro e é responsável por conduzir impulsos nervosos como o humor, sono e funções intelectuais. Por isso, há quem chame o intestino de “segundo cérebro”. Minha pergunta pra vocês é: o que vocês têm ingerido no campo das emoções? Quanto mais negatividade permitirmos entrar dentro de nós, mais fragilizaremos nossa saúde mental com estas toxinas.
Quando se busca realizar uma reeducação alimentar, a psicoterapia pode ser uma ferramenta de grande auxílio, onde busca-se compreender e modificar padrões, reestruturando pensamentos e, consequentemente, comportamentos. Ela pode ser útil em momentos em que se busca ressignificar a relação com a comida ou em casos de comportamento alimentar disfuncional (seja para emagrecer ou mesmo em casos de transtornos alimentares). Se você está em busca de uma ressignificação alimentar e sente que sua mente tem sido um obstáculo nesse processo, considere buscar ajuda profissional!