Já sabemos que o anticoncepcional é uma verdadeira bomba de hormônios sintéticos, mas precisamos estar atentos aos perigos que ele oferece à saúde da mulher. E quando falamos da famosa “pílula” o impacto no organismo pode ter diversas vertentes. O câncer está nessa lista.
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association constatou que as mulheres que possuíam histórico genético familiar de câncer de mama poderiam ter o risco de desenvolver a doença aumentado em até 11 vezes se elas já tomaram a pílula.
Os resultados de outra pesquisa, da Divisão de Ciências da Saúde Pública do Fred Hutchinson Cancer Research Center em Seattle, Washington, sugerem que o uso de contraceptivos orais estaria associado a um risco maior de câncer de mama se comparado a mulheres que nunca utilizaram a pílula ou que pararam, e que esse risco pode variar de acordo com a fórmula em particular. Segundo uma das coordenadoras da pesquisa, Elisabeth F. Beaber, as pílulas anticoncepcionais que contêm altas doses de estrogênio elevam o risco do desenvolvimento da doença em até 2,7 vezes, e aqueles contendo uma dose moderada de estrogênio aumentam o risco em 1,6 vezes.
Além de câncer de mama, o contraceptivo oral pode causar diversos problemas de saúde. Eles bloqueiam os hormônios naturais, que são produzidos nos ovários, e esses hormônios são substituídos pelos sintéticos, o estrogênio e o progestogênio (anticoncepcional combinado), que bloqueiam a ovulação e normalmente agem no colo do útero, evitando sua dilatação. Isso reduz a produção da testosterona, alterando o equilíbrio do organismo. Com isso, ocorre aquela série de efeitos colaterais: celulite, flacidez, ganho de peso, redução da libido, hipertensão arterial, AVC e, no extremo, o câncer, principalmente de mama.
Será que realmente vale a pena colocar sua saúde em risco por uma “aparente” conveniência. São definições. Escolhas. Sempre me perguntam, mas Dr. o que fazer então para prevenir? Meios há. Além de ser um método contraceptivo, o preservativo também previne doenças sexualmente transmissíveis. Há outros como o método de ovulação Billings – uma maneira natural de auxiliar a compreender mais os períodos férteis. Converse com seu ginecologista de confiança! Precisamos perguntar, questionar, não apenas aceitar apenas, sem compreender e verificar se aquilo é bom, quais riscos. Dai, a escolha final é nossa!
Outro fator fundamental: converse com seu marido ou namorado, exponha sua preocupação, pois o homem que ama de verdade vai respeitar sua decisão e vai pensar no que é melhor para seu organismo. O preço da praticidade, quando se fala de saúde, pode ser muito alto. E quando a prevenção a uma doença como o câncer pode estar em jogo, esse preço pode se tornar alto demais. Cuide-se! Respeite seu corpo em sua performance natural!