Recentemente, foi divulgado um estudo publicado por médicos do Reino Unido no periódico BMJ Case Reports em que foi analisado o caso de um paciente internado com hipervitaminose. No caso em questão, o paciente apresentava zumbido, cãibras, boca seca e perda de peso e ao ser admitido nos serviços de saúde foi diagnosticado com excesso de cálcio e vitamina D em seu organismo.
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Isso é corriqueiro? Não, inclusive, os próprios autores citam que é incomum. O paciente em questão relatou ingerir diversos suplementos e no caso da vitamina D uma dose diária de 150 mil UI – uma dose extremamente alta para ser tomada sem orientação médica. Individualmente, é possível usar até 5 mil UI por dia que jamais ocorrerá toxicidade. Há protocolos de vitamina D elevadas (Protocolo Coimbra), que podem e devem ser feito com acompanhamento médico, pois há necessidade de fazer ajustes na alimentação removendo todos os alimentos com cálcio para evitar o aumento desse mineral a nível renal.
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Mas, enquanto esse foi o estudo de um único caso, se buscarmos em repositórios de artigos científicos como PubMed é possível encontrar mais de 3.600 estudos apenas sobre deficiência de vitamina D. Ocorre que, sim, devido ao nosso estilo de vida, estamos cada vez mais longe da natureza, do hábito de tomar sol e produzir vitamina D. Assim, muitas pessoas apresentam deficiência deste hormônio.
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Devemos tomar cuidado com qualquer excesso, seja o de doses de suplementos, medicamentos e até água (sim, se ingerirmos água em excesso nosso corpo fica sobrecarregado!). Por isso, quando o assunto é saúde, fica o aprendizado: devemos buscar o equilíbrio!
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E para quem quer saber mais sobre vitamina D, recomendo os posts na hashtag #DrBarakatVitamina D!
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Refs:
http://dx.doi.org/10.1136/bcr-2022-250553
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=vitamin+d+deficiency