Crescemos em um mundo em que a individualidade e a competitividade passaram a ser sobrevalorizadas e estimuladas como ferramentas para sobreviver. Quantos já não ouviram que ajudar o outro – sem esperar nada em troca – é ser tolo. Que ser diferente dos padrões que a sociedade espera significa ser ignorado, banalizado, desacreditado. No anseio de agradar as pessoas e determinados padrões, muitos se esquecem de quem são e permitem que a essência se perca. Triste realidade que tem adoecido a humanidade em forma de depressão, de solidão, de falta de sono, de medos. Vivem infelizes.
Dentro de cada um de nós moram realidades diferentes, habitam sonhos distintos e isso não deve nos afastar, mas sim, pode nos permitir somar esforços. Afinal, o que pode impedir de nos alegrarmos com as conquistas do outro? Esta é uma das melhores formas de exercer a gratidão.
Quando digo sobre estabelecermos uma corrente do bem, é disso que estou falando. Percebo que uma das maiores barreiras não se trata de quem somos, mas de esperarmos do outro mais do que ele pode dar. Somos responsáveis por nossas atitudes e devemos praticá-las de peito aberto.
Talvez você ajude alguém e não enxergue nenhum resultado. Porém, não significa que não houve valor em sua atitude. Talvez o maior transformado tenha sido você! É como quando você planta uma flor ou algo assim. Você cuida, você rega, mas quando ela se abre (desabrocha) – você talvez não esteja lá pra ver este momento. Mas ele existe e é especial. Você irá contemplar a beleza daquele acontecimento. E isso é transformação. Acontece no silêncio muitas vezes. Assim é a vida. Pode ser que não vejamos os resultados daquilo que plantamos, mas de alguma forma colheremos isso em algo maior: semeando amor e gratidão dentro de nós. O que plantamos e emanamos ao Universo retorna pra nós. E só podemos dar aquilo que temos.
Quando me deparei com esta frase “Nenhum ato de bondade, de amor, por menor que seja, jamais será um desperdício” – fiz esta reflexão. É como a história que me levou a chamar vocês de estrelinhas, de Constelação. “Se pudermos devolver uma ao mar, terá valido à pena”. Isto é Gratidão. E quando há gratidão, nada é desperdício!