Hoje, no Dia Nacional Do Trigo, quero convidar você a ler o post sobre esse ingrediente e também falar um pouco mais sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca…Lembremos que o trigo de ontem não é o mesmo de hoje – além do glúten natural, ele é acrescido de ainda mais para “dar liga”. E o pior: está em quase todos os produtos industrializados, fazendo com que a ingestão desse excesso de glúten se multiplique.
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Estudos científicos vêm mostrando que há indivíduos sensíveis ao glúten, porém, não possuem a doença celíaca. Diferentemente do alérgico, que ao comer alimentos a base de glúten passa mal imediatamente, o indivíduo sensibilizado pode manifestar a sintomática de 2 a 5 dias depois. Por isso, muitas vezes não associamos uma dor de cabeça, uma dermatite e desconforto gastrointestinal com aquele pão, pizza ingerido há 4 dias atrás.
Essa sensibilidade é um processo inflamatório intestinal, não chega a atrofiar mucosas dos enterócitos como acontece no doente celíaco, mas esses estão sendo lesionados. Isso gera uma alteração na absorção dos nutrientes. Lembrando que isso não é caracterizado como doença celíaca, mas alterações no trato intestinal.
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Mas o que podemos tirar de proveito de todos esses estudos?
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Cuide bem do seu intestino! Mas como? Alimentando-se de forma saudável. Deixando de lado alimentos ultraprocessados, industrializados, cheios de aditivos químicos que em nada contribuem para o bom funcionamento intestinal. Suspenda o consumo de glúten por 30 dias e veja se ocorrerá diminuição ou extinção de incômodos. Caso ocorra, procure orientação médica e nutricional para melhor avaliar o caso.
Com mudanças simples sua vida pode ser melhor e com mais qualidade!
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Referência:
High Proportions of People With Nonceliac Wheat Sensitivity Have Autoimmune Disease or Antinuclear Antibodies. Carroccio, Antonio et al. Gastroenterology , Volume 149 , Issue 3 , 596 – 603.e1