Publicada em janeiro deste ano, uma revisão sistemática com meta-análise buscou compreender os efeitos do jejum nas citocinas inflamatórias e e adipocinas (citocinas liberadas pelo tecido adiposo que regulam a inflamação, o metabolismo e o apetite).
O resultado da pesquisa, publicada no prestigiado American Journal of Clinical Nutrition, mostrou que o jejum intermitente não apenas é capaz de reduzir a inflamação, como também reduz a sinalização de fome, aumentando a leptina (hormônio da saciedade que atua no controle do apetite e regulação do gasto energético).
Durante o jejum, o corpo é estimulado a queimar gordura para obter energia, reduzindo a produção de substâncias inflamatórias. Além disso, o jejum intermitente pode promover a autofagia, um processo celular de limpeza que remove componentes danificados e disfuncionais, reduzindo assim a carga inflamatória no organismo. Isso pode ajudar a prevenir doenças relacionadas à inflamação, como doenças cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer.
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Ref.: DOI:https://doi.org/10.1016/j.ajcnut.2023.10.009