Os psicólogos distinguem dois tipos de orgulho. O primeiro é aquele que nos torna confiantes, nos faz sentir bem, produtivos, sociáveis, agradáveis. Sabe aquele orgulho bom, de ter conseguido alcançar algo que em primeira vista era inatingível? Como passar no vestibular de um curso concorrido, de conquistar aquela vaga emprego?! Este é o orgulho bom! Mas, há também o “orgulho arrogante” aquele que tende a ser egoísta, desagradável, agressivo.
Quando falo sobre isso, quero abordar a atitude de altivez, soberba e arrogância, que impede o ser humano de ser humilde frente as suas falhas e as limitações do outro. Com isso, ele não cresce, fica preso a sua pequenez. Enquanto o universo ao redor continua a fluir seu curso natural, o orgulhoso está preocupado que ele seja o centro deste movimento.
A psicanalista lacaniana, Flávia Albuquerque, esclarece que “o orgulhoso teima que sabe tudo e melhor. O resto aparenta lhe ser desprezível. Tal condição emperra os laços com os pares, e leva ao isolamento espontâneo ou consequente. Por trás deste vício de conduta está a defesa e a insuportabilidade da falta e da diferença”.
Realmente quando somos orgulhosos fica complicado aprender com o outro. A condição do orgulhoso pode leva-lo inclusive a não pedir ajuda quando necessário.
Acredite, melhor confessar para nós mesmos nossas fragilidades. Só assim quebraremos os muros do orgulho. Se for para ser orgulhoso, que seja positivamente. Que seja algo que o move a crescer, evoluir enquanto ser humano! Livre-se do orgulho – ou de qualquer uma das condições que vivenciamos nesta semana – seja livre!
Uma maneira de nos conectarmos com nosso interior e trabalhar tranquilidade e paz é praticando uma atividade que possibilite isso. Devemos manter corpo, espírito e mente em equilíbrio, não adianta fugir dessa tríade. Por isso, se estiver procurando algo que faça bem para a sua mente, que tal pensar na meditação? É comprovado que ela amplia as defesas do nosso organismo. Há várias pesquisas que comprovam as alterações fisiológicas ocorridas em nosso corpo durante a meditação, sendo que o aumento da integração e efetividade do cérebro (em que as ondas cerebrais aumentam, causando o relaxamento do corpo), redução da frequência cardíaca e diminuição da condutância elétrica da pele são apenas alguns dos efeitos da meditação.
Referências
Emotional First Aid: Healing Rejection, Guilt, Failure and Other Everyday Hurts(Plume, 2014).
Benefícios da Meditação: Dr. Barakat – https://www.drbarakat.com.br/beneficios-da-meditacao/