Uma nova molécula que ativa receptores para 3 hormônios (glucagon, GLP-1 e GIP) associados à regulação dos níveis de saciedade, esvaziamento gástrico e glicose mostrou ser capaz de reduzir consideravelmente o peso corporal médio.
A farmacêutica responsável pelo estudo clínico partirá agora para a última etapa, que é a de buscar o registro junto aos órgãos reguladores.
Aposto que já tem muita gente animada por aí e, confesso, isso me desanima um pouco porque vejo que as pessoas querem soluções fáceis e rápidas o que, geralmente, não costuma ser eficaz, sustentável, seguro e/ou duradouro.
Vendo os últimos comentários no post sobre esse tema, notei a animação de muitos. Vocês estão acostumados a serem tratados, a serem curados, a serem emagrecidos e esse caminho está errado! Você pode usar a medicação como uma das ferramentas para ajudar a emagrecer no início, mas sem modular o sono, sem sair do sedentarismo, sem ajustar a alimentação e sem regular o intestino o emagrecimento é pífio e por isso que ocorre o rebote. Nunca foi o medicamento, é a maneira como ele é usado.
Queria lembrar vocês que para comprar uma pomada baratinha com algum corticoide precisa de receita, mas medicações em torno de mil reais, injetável, invasiva e com efeitos colaterais ainda sendo estudados, não precisa de prescrição. Vocês não entendem a armadilha?
Usar medicação deveria ser uma exclusividade médico-paciente (não a venda indiscriminada), e jamais ser utilizada por anos na esperança do milagre do emagrecimento. O fármaco deve ser utilizado como uma das estratégias de largada, no início do processo de resginificação, para baixar a fome e ajudar a emagrecer, a partir daí vem mais motivação e confiança para o processo! Além disso, na medicina integrativa, enquanto se emagrece também se trata o sono e intestino para que essa pessoa, num prazo máximo de 2 meses, esteja largando a medicação e assumindo o controle sobre o seu estilo de vida!
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