Níveis baixos de testosterona podem aumentar risco de morte precoce

Baixos níveis de testosterona podem aumentar o risco de morte precoce em homens idosos. Isso foi o que uma recente revisão sistemática de 11 estudos, envolvendo mais de 24 mil participantes ao longo de 5 anos, concluiu.

Níveis de testosterona inferiores a 213 ng/dL podem acarretar em maior risco de morte precoce por todas as causas, enquanto níveis ainda mais baixos, inferiores a 153 ng/dL, foram associados ao maior risco de morte por doenças cardiovasculares também.

À medida que os homens envelhecem, é comum observar uma redução natural nos níveis de testosterona, um fenômeno chamado de “andropausa”. Geralmente, essa queda começa por volta dos 35 anos e continua a diminuir gradualmente ao longo da vida.

Sintomas de baixa testosterona incluem:
♂️ Redução da libido e disfunção erétil
♂️ Aumento da gordura corporal, especialmente na região abdominal
♂️ Diminuição da massa muscular e da força
♂️ Fadiga e uma sensação geral de falta de energia
♂️ Dificuldades com concentração e memória
♂️ Mudanças de humor, como irritabilidade e depressão

Há maneiras naturais de elevar os níveis de testosterona, como manter uma alimentação equilibrada rica em proteínas, gorduras saudáveis e carboidratos de baixo índice glicêmico. A atividade física regular, especialmente o treinamento de força e os exercícios de alta intensidade, também podem contribuir. Além disso, é preciso cuidar do sono para uma saúde hormonal equilibrada e do estresse crônico, pois o cortisol, um hormônio que age de forma antagônica, pode baixar os níveis de testosterona.

A testosterona é vasodilatadora e tem ação anti-inflamatória, o que a torna uma amiga do sistema cardiovascular. É claro que, aqui, estamos falando dela em níveis ótimos, até aproximadamente 900 ng/dL. Entenda: Reposição hormonal diante da necessidade do indivíduo é uma coisa, abuso deste hormônio em níveis como 2 ou 3 mil, com finalidade exclusivamente estética é outra – e, sim, neste segundo caso pode gerar um risco cardíaco!

Você sabe como estão os seus níveis de testosterona?

Ref.: doi.org/10.7326/M23-2781