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Melatonina pode proteger o coração

A melatonina é conhecida como o “hormônio do sono” -, já que uma de suas principais funções é justamente regular nossos ritmos biológicos. Mas além de seus benefícios no sono, ela tem sido estudada também para outros usos, como tratamento de enxaqueca, sua associação no processo de emagrecimento e, agora, de acordo com uma revisão realizada por cientistas brasileiros de mais de 160 ensaios clínicos, a melatonina pode ajudar na proteção da saúde cardíaca, atuando contra arritmias, hipertensão, doença arterial coronariana entre outros distúrbios cardiovasculares. Isso porque a melatonina tem efeito na frequência cardíaca, pressão arterial e até mesmo nas mitocôndrias (estruturas que também são importantes na regulação do sistema cardiovascular).
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Importante lembrar que a melatonina é induzida quando há ausência de luz, por isso, o ideal é dormir em um quarto escuro e silencioso. O período em que ocorre sua formação compreende entre às 2h e 3h da manhã, em um ritmo de vida normal. Entretanto, se há muita quantidade de Melatonina em nosso organismo há um aumento significativo de sono, e do contrário, a tão temida insônia.
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Para a terceira idade, que se beneficia mais (porque a produção deste hormônio já está em baixa), há a modulação hormonal. A glândula pineal reduz de 10 a 20% a excreção desse hormônio de década em década e, portanto, a terceira idade é a que mais se beneficia com a modulação, principalmente se falarmos de uma boa noite de sono. Mas jovens que alcançaram uma idade biológica avançada, devido aos maus hábitos (inclusive o estresse), também podem procurar orientação profissional se o sono não estiver adequado e repor a melatonina no organismo, desde que seja de forma pontual, apenas por um período e não eterno como na terceira idade.
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Referência: Cardioprotective Melatonin: Translating from Proof-of-Concept Studies to Therapeutic Use. Int. J. Mol. Sci. 2019, 20(18), 4342

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