O melasma é caracterizado por manchas escuras e irregulares que surgem principalmente no rosto. A medicina integrativa oferece uma perspectiva abrangente sobre esse tema, reconhecendo que seu aparecimento pode indicar desequilíbrios no organismo.
O melasma pode ser um reflexo da saúde interna e um dos principais desequilíbrios associados a ele é a inflamação crônica, que pode desencadear uma série de problemas de saúde, incluindo distúrbios de pigmentação da pele.
Além disso, a alta taxa de processos oxidativos é um fator importante no desenvolvimento do melasma. O estresse oxidativo pode danificar as células da pele e contribuir para a hiperpigmentação.
Outro desequilíbrio que é preciso levar em consideração é a predominância estrogênica. O estrogênio em excesso pode desempenhar um papel no desenvolvimento do melasma, especialmente em mulheres grávidas.
Um outro ponto é que o fígado desempenha um papel crucial na desintoxicação do corpo, e problemas hepáticos podem afetar a saúde da pele. Da mesma forma, desequilíbrios no intestino podem levar a problemas de absorção de nutrientes e inflamação sistêmica, que podem se manifestar na pele.
Por fim, é preciso cuidar também da saúde mental, já que o estresse crônico pode desregular a produção de cortisol, o que contribui para o desenvolvimento do melasma, já que estimula o ACTH a produzir melanina de forma descontrolada na pele.
Em resumo, a medicina integrativa oferece uma abordagem holística e personalizada para o tratamento do melasma. Ao abordar os desequilíbrios subjacentes no organismo, como inflamação, estresse oxidativo, predominância estrogênica e problemas no fígado ou no intestino, é possível tratar o melasma de forma mais eficaz e promover uma pele saudável e radiante de dentro para fora.
Por isso, investimos no equilíbrio hormonal, alimentação anti-inflamatória e rica em antioxidantes, gerenciamento do estresse e suplementos como vitaminas B3 (ajuda a barrar o processo de migração da melanina para os queratinócitos), C e E, curcumina, ômega-3, resveratrol, glutationa e ácido tranexâmico.