Os “inibidores da bomba de prótons” (IBPs), os chamados “prazois” são medicamentos bloqueadores de ácido estomacal que anualmente rendem bilhões de dólares para a indústria farmacêutica.
Apesar de serem muito populares, a verdade é que a maioria das pessoas que toma IBPs não deveria tomá-los, ainda mais quando pensamos a longo prazo.
Em 2006, dois estudos observacionais sugeriram uma associação entre a ingestão de IBP e o aumento do risco de fratura no quadril Desde então, dezenas de estudos envolvendo mais de dois milhões de pessoas mostraram que, no geral, há taxas mais altas de fratura de quadril entre usuários de longo e curto prazo em todos os níveis de dose.
Além de fraturas ósseas, esta classe de medicamentos também tem sido associada ao aumento do risco de outros possíveis efeitos adversos a longo prazo, como insuficiência renal, pneumonia, infecções intestinais, doenças cardiovasculares e até câncer de estômago.
A verdade é que muitas pessoas acabam optando por utilizar medicamentos inibidores de bomba de próton para tratar os sintomas e não as causas. Resultado? Um processo digestivo ainda mais insatisfatório, menos nutrientes absorvidos, menos saúde
Não adianta se entupir de remédio que age como um analgésico para a dor, mas só faz jogar o problema para “debaixo do tapete”! É preciso mudar comportamentos!
O que vocês estão esperando para assumir a responsabilidade sobre o próprio corpo?!
É preciso se alimentar com consciência, buscar hábitos saudáveis, colocar em prática a reeducação alimentar e, se os problemas persistem, consultar um bom médico de confiança que investigue causas e busque soluções e não tapar o sol com a peneira!
Ref.:
DOI: 10.1038/ajg.2017.415
DOI: 10.1080/14740338.2018.1497155
DOI: 10.1177/1559827616671505
DOI: 10.1007/s00198-018-4788-y