Magnésio e insulina: qual é a relação?

Quer mais um motivo para amar o magnésio? Além de ajudar na saúde mental, cerebral, óssea, muscular e digestiva, ele ainda está associado a uma melhor saúde metabólica.

Isso porque ele ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. O magnésio participa da regulação do transporte de glicose para as células e da sua utilização como fonte de energia. Ele influencia as enzimas envolvidas no metabolismo da glicose, como a glicocinase, que regula a captação de glicose pelas células.

Além disso, ele auxilia na sinalização da insulina, ajudando as células a responder adequadamente ao hormônio e permitindo a absorção de glicose.

Assim, o magnésio desempenha um papel importante no combate e tratamento do diabetes tipo 2 devido à sua influência em processos metabólicos relacionados à regulação da glicose e à sensibilidade à insulina.

Vale ainda lembrar que o magnésio tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajudam a reduzir a inflamação crônica e o estresse oxidativo associados ao diabetes tipo 2. Esses efeitos benéficos podem contribuir para a melhora da sensibilidade à insulina.

Uma meta-análise de 2011 incluiu mais de 536.000 participantes e encontrou uma associação inversa significativa entre a ingestão de magnésio e o risco de diabetes tipo 2. Em 2019, uma pesquisa mostrou que a suplementação oral de magnésio mostrou melhora significativa nos níveis de insulina. Já em 2021, um estudo observou que a deficiência de magnésio é frequentemente observada em pacientes com obesidade e/ou diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.

Por isso, compreendam: ter bons níveis de magnésio é fundamental, principalmente se você tem histórico ou tendência de diabetes tipo 2.

Agora, me diz, alguém aí suplementa magnésio?

Refs.: DOI: 10.2337/dc11-0518
doi: 10.3390/nu11010044
doi.org/10.3390/nu13020320