Esses dias estava lendo um artigo de opinião publicado no The New York Times que traz a seguinte ideia: “Melhorar nossa saúde metabólica pode ajudar a afastar futuras calamidades médicas, econômicas e sociais de qualquer patógeno que possa surgir”. Isso é algo que tenho dito há algum tempo e creio que muita gente já tenha compreendido. Conforme eu disse, inclusive, na live que tivemos semana passada, vivemos uma pandemia de pressão alta, de obedidade, de resistência insulínica…e isso pode comprometer não apenas a saúde das pessoas, mas também a economia e o convívio social.
A autora do artigo, Jane E. Brody, entrevistou o Dr. Dariush Mozaffarian, reitor da Escola Freidman de Ciência e Política Nutricional da Universidade Tufts, que disse que “a dieta pobre em nutrientes é agora a principal causa de problemas de saúde nos EUA” e a causa de mais de meio milhão de mortes por ano. (…) “apenas 12% dos americanos estão sem pressão alta, colesterol alto, diabetes ou pré-diabetes” e que “as estatísticas são horríveis, mas, diferentemente do Covid, elas aconteceram de maneira gradual o suficiente para que as pessoas simplesmente encolheram os ombros”.
Mozaffarian explica no artigo “que a falta de saúde metabólica era o fator prejudicial à imunidade subjacente a doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e cânceres relacionados à obesidade que deixaram tantos americanos comprometidos nutricionalmente vulneráveis ao coronavírus letal que agora paralisam o país.”
Tudo isso pode aumentar o risco de infecções, pneumonia e câncer. E sabemos que a COVID-19, num terreno já inflamado, pode diminuir a capacidade do organismo se defender.
“Em outras palavras, consumir uma dieta mais saudável é um investimento em que todos saem ganhando.” diz ainda o artigo.
Você assistiu minha live sobre “Inflamação e COVID-19”? Lá falo um pouco mais sobre esse assunto, ela está salva no IGTV e também em meu canal no YouTube (https://youtu.be/-zNJ0bK1pro). Em breve, farei outra live com vocês! Que tema vocês gostariam que fosse?