Quando o cérebro percebe uma situação estressante, desencadeia uma cascata de eventos que ativam o sistema nervoso simpático e o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). Essa resposta é caracterizada por várias mudanças fisiológicas, incluindo:
Aumento da frequência cardíaca: O sistema nervoso simpático estimula o coração a bater mais rápido, aumentando a circulação sanguínea e fornecendo oxigênio e nutrientes aos músculos e órgãos vitais.
Aumento da respiração: A respiração se torna mais rápida e profunda para fornecer mais oxigênio aos tecidos
Aumento da liberação de cortisol: O estresse estimula a liberação do hormônio cortisol pelo córtex adrenal, que ajuda a mobilizar energia e aumentar a disponibilidade de glicose no sangue.
Redução da atividade digestiva: A resposta de luta ou fuga direciona a energia para funções vitais, diminuindo temporariamente a atividade digestiva e a função intestinal.
Essas alterações fisiológicas preparam o organismo para responder rapidamente a uma ameaça iminente. Em situações de perigo real, a resposta de luta ou fuga permite uma ação física imediata para enfrentar ou evitar a ameaça. Após a situação de estresse passar, o organismo geralmente retorna ao seu estado de equilíbrio por meio de mecanismos de autorregulação.
No entanto, em situações de estresse crônico ou prolongado, a resposta de luta ou fuga pode ter impactos negativos no organismo, levando a problemas de saúde como hipertensão, distúrbios do sono, problemas digestivos, supressão do sistema imunológico e impacto no bem-estar mental. Por isso, é importante aprender a gerenciar o estresse de maneira saudável para evitar os efeitos prejudiciais a longo prazo.