A função primária do intestino é absorver água e nutrientes no organismo. Portanto, fica mais claro compreender que alimentação e intestino saudável tem tudo a ver!
A começar pela ingestão de fibras, que aceleram a passagem do bolo fecal pelo intestino. A nutrição funcional ajuda muito. Uma sugestão é misturar no liquidificador duas folhas de couve, uma maçã com casca, uma colher de linhaça, água de coco e gengibre, que além de refrescar, vai estimular o intestino e fazer você se sentir mais leve. Os alimentos verdes em geral auxiliam muito nessa função.
Além do acréscimo destes alimentos, outra boa atitude é evitar ao máximo a quantidade de produtos altamente glicêmicos. Segundo o Dr. Barakat, o que mais acelera o desenvolvimento dos agentes patogênicos é o excesso de glicose presente na corrente sanguínea. “Por isso, alimentos como açúcar, pães, massas, cereais refinados, arroz branco, refrigerantes, sucos industrializados, acabam sendo perigosos pelo seu alto teor glicêmico, uma vez que isso serve de alimento para esses fungos e bactérias. Isso favorece a manifestação de doenças de todos os tipos. No caso de frutas naturais adocicadas, você pode contornar o problema do excesso de açúcar mastigando bem, o que permite que as enzimas presentes na saliva interajam com seu conteúdo, reduzindo os picos de glicemia na corrente sanguínea”, recomenda o médico.
“Acreditem, mais do que aquilo que comemos, somos aquilo que absorvemos. É impossível ter um intestino saudável se sua alimentação também não o for: uma coisa é consequência da outra, sempre!”, salienta o Dr. Barakat. A perfeita função da barreira intestinal e o equilíbrio da microbiota são requisitos de bem-estar e saúde, pois o intestino é uma importante área de troca do corpo humano com o meio externo.
Outro ponto interessante a saber é que o intestino é responsável pela produção de aproximadamente 80% de serotonina, um neurotransmissor que atua no nosso cérebro responsável por conduzir impulsos nervosos como o humor, sono e funções intelectuais. Por isso, há quem chame o intestino de “segundo cérebro”.