Em seus primeiros meses de vida o bebê começa a ensaiar seus movimentos que futuramente o permitirão ficar em pé e dar seus primeiros passos. Já pararam para pensar na perseverança que temos enquanto crianças de darmos “primeiros passos”, na coragem que há quando pequenos de nos lançarmos para o novo? Sem medo, sem ressalvas. Sem barreiras.
Ao longo da vida acabamos deixando este espírito da criança que fomos para trás, guardado numa gaveta. Esquecemos que aos nossos olhos tudo era possível, afinal, dentro do universo da criança, da realidade que ela habita dentro de si, o que que ela conhece, tudo é novo, logo é possível (ainda mais se amparada e estimulada pelos pais).
Na medida em que crescemos, vamos nos permitindo ser podados, cerceados de irmos buscar nossos sonhos – seja por convenções que nos são impostas, seja por haver ao nosso lado quem diga que é impossível. E, acabamos dando ouvidos muitas vezes à palavras negativas, permitimos que nos desencorajem. O medo vem, toma conta e paralisa.
A Lulu me ensina muito, diariamente. Me traz de volta deste mundo “dos adultos” e me lembra que é preciso ser como criança, que crê que tudo é possível. Que tem asas pra sonhar! Que não olha barreiras, mas enxerga oportunidades nelas.
O que você tem deixado de lado? O que você tem considerado impossível?
Tem horas que precisamos ter este olhar. Retomar a essência. E assim, como crianças, nos permitir desbravar o novo e resgatar sonhos que possam estar armazenados, à espera apenas de um convite intitulado feito por nós que diz: “sim, é possível. Tenha fé”.