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A cada dia aumenta mais e mais o interesse na chamada “dieta carnívora”. Mas, afinal, do que se trata ela? Totalmente oposta à dieta vegana (baseada apenas em alimentos de origem vegetal), a dieta carnívora (que leva ao extremo o conceito de “low carb”) permite apenas o consumo de carnes, peixes, ovos, vísceras e queijos curados (além da ingestão de água, claro). Ou seja, nada de alimentos de origem vegetal.

Vamos conhecer os “prós” e “contras” dessa dieta?
🥩PRÓS
– o drástico corte de carboidrato tende a melhorar o humor e performance cognitiva, aumentar a saciedade, estabilizar a glicose, aumentar o HDL e reduzir triglicerídeos, além de estimular o emagrecimento. Sendo, assim, um benefício para pessoas que lutam contra diabetes, obesidade e hipertensão. Inclusive, um estudo publicado em 2021 analisou dados de mais de 2 mil pessoas e concluiu que 98% dos indivíduos relataram condições relacionadas ao diabetes melhoradas, 93% hipertensão e obesidade melhorada.

🐟CONTRAS
– por outro lado, ao zerar a ingestão de carboidratos, focando apenas na ingesta de proteínas, não há o consumo de fibras, e a bioviabilidade de alguns nutrientes como vitaminas C, E, K, ácido fólico é muito maior nos alimentos de origem vegetal (além, é claro, dos antioxidantes). Por isso, é importante o acompanhamento nutricional para verificar a necessidade de suplementação.

Apesar de diversos relatos positivos sobre a dieta carnívora (assim como há do veganismo), acredito que “extremos” são escolhas muito individuais e que devem sempre ser realizadas com acompanhamento médico e nutricional. Mais estudos ainda são necessários para termos uma melhor opinião sobre a dieta carnívora, mas, de toda a forma, como sempre falo, equilíbrio é sempre bem-vindo!

🍖Você conseguiria seguir a dieta carnívora?

Ref.: DOI: 10.1093/cdn/nzab133

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