Hoje, 1º de agosto, Dia Mundial da Amamentação, quero reforçar que o leite materno é o único e suficiente alimento necessário para nutrir o bebê a partir do nascimento, sendo exclusiva fonte nutricional até pelo menos os 6 meses de vida, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS). Após esse período é recomendado que, simultaneamente à introdução alimentar e a inclusão de sólidos, seja mantido o aleitamento até 2 anos de idade.
Alimento vital, o leite materno é fundamental para o bom desenvolvimento da criança. Entre suas atribuições, podemos citar, por exemplo, seu potencial protetivo, visto que fortalece o sistema imune do bebê e o resguarda de estar vulnerável à vírus e bactérias nessa fase de maturação da imunidade.
Além disso, neste ano, um estudo de Oxford concluiu que crianças que foram amamentadas por pelo menos um ano tiram notas maiores em provas de matemática e têm 25% menos probabilidade de reprovar no exame de inglês!
Estamos no Agosto Dourado, um mês de conscientização para importância do aleitamento materno. Não se trata de pressionar ou oprimir a mulher que, por uma determinada razão apresente alguma questão que a impossibilite de amamentar, mas sim, de disseminar informações e estimular o aleitamento.
Sem dúvida, o bebê estará recebendo o melhor e mais completo alimento para ele. Mais que isso: amamentar é um gesto de amor! Faz com que o cérebro da mãe produza grandes concentrações de ocitocina, o tal hormônio do amor, que é passado pelo leite e, consequentemente, para o bebê.
Se você conhece ou presencia o momento em que uma mulher vai alimentar seu bebê, aproveite para ter uma atitude acolhedora. Acredito que quando incentivamos a amamentação, estamos construindo o primeiro elo que o ser humano tem com um hábito de vida saudável, que só trará benefícios ao seu desenvolvimento ao longo da vida!
Sempre que tenho a oportunidade, incentivo que seja mantida a amamentação ao máximo possível, respeitando o bebê e a mulher que amamenta!
Ref.: Association between breastfeeding duration and educational achievement in England: results from the Millennium Cohort Study