Os alimentos ultraprocessados, como o próprio nome diz, passam por um grande processamento industrial. Ou seja, são formulações industriais feitas, geralmente, com partes de alimentos. Ou seja, usam o amido extraído de um alimento, juntando com a proteína isolada de outro alimento e assim por diante. Não bastasse isso, ainda adicionam açúcares, conservantes e corantes artificiais. O resultado passa longe do que chamamos de comida de verdade, que é o alimento natural: os legumes, a carne, as sementes, as frutas etc.
Mas e qual é o problema de consumir ultraprocessados? Já adianto que não é apenas um. Eles estão associados a diversos problemas de saúde como diabetes, obesidade, pressão alta e até depressão. Aliás, um novo estudo, publicado no fim de julho deste ano no periódico científico Neurology, realizado com dados de 72 mil pessoas maiores de 55 anos concluiu que o consumo dos ultraprocessados aumenta em até 28% o risco de demência vascular e de 14% em relação ao Alzheimer.
Agora, fica uma pergunta: qual é o mundo que queremos construir? Um mundo doente, com pessoas que desde a infância já apresentam diversos problemas de saúde, ou um mundo saudável, com pessoas vivendo plenamente e sem depender de remédios da indústria farmacêutica?
Pense nisso na hora de fazer suas escolhas alimentares. Sei que o consumo de ultraprocessados é tentador. Fácil, acessível, prático e delicioso (já que eles usam substâncias para “viciar” o seu paladar). Mas será que vale a pena? O seu “eu” do futuro já tem a resposta, então, agora é o momento de você parar e refletir que caminho está trilhando!
Quero saber quem já fez essa mudança para uma vida mais saudável e quem vai assumir esse compromisso agora! Comentem há quanto tempo vocês já ressignificaram a alimentação!
Ref: https://doi.org/10.1212/WNL.0000000000200871