Estima-se que até 80%das pessoas curadas da Covid-19 sintam ao menos um dos sintoma a seguir até quatro meses depois da infecção: fadiga crônica, falta de ar, perda de olfato e paladar, insônia, depressão, dores intensas, perda de cabelo, dificuldade de raciocínio, lesões na pele, suor em repouso, zumbido, dor torácica, diarreia crônica, e até infarto.
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Enfim, sintomas não faltam para descrever o que tem sido chamado de “Síndrome Pós-Covid”, caracterizada por um ou mais desses sintomas após a fase aguda da doença e que pode se prolongar por meses, afetando a qualidade de vida do paciente acometido pela COVID-19.
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Embora seja mais relatada em casos graves, também pode ocorrer naqueles que foram acometidos de forma leve ou moderada (especialmente em pessoas do grupo de risco – obesos, diabéticos e hipertensos).
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Por isso, é importante procurar um médico, cerca de 12 semanas após a fase aguda da doença, para ser examinado e identificar possíveis sequelas. Apesar de não haver um protocolo definido e, como dada caso é um caso,
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Acredita-se que essa síndrome seja o resultado a longo prazo de uma tempestade inflamatória no organismo durante a infecção, tudo isso gera uma fadiga mitocondrial (a mitocôndria é a de energia do corpo), por isso a suplementação (magnésio, l-carnitina, coenzima Q10, d-ribose etc) pode ser fundamental para corrigir esse problema. As citocinas se acumulam no sistema nervoso central ou demais órgãos e levam a um estado inflamatório crônico, bem como formações de microtrombos, gerando complicações fisiológicas e bioquímicas que causam alterações no funcionamento do organismo, como alterações pulmonares, gastrointestinais e do fígado, além de manifestações renais, otorrinolaringológicas, psicológicas e dermatológicas.
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Assim, para tratar a síndrome pós-covid, se faz necessária uma abordagem multidisciplinar. Além de uma boa alimentação e suplementação, uso de óleos essenciais, fisioterapia e apoio psicológico podem ajudar.