“Comer bem, dormir bem e fazer exercício são atualmente mais eficazes do que qualquer medicamento antienvelhecimento existente no mercado.
E não têm efeitos colaterais, além de terem uma base biológica sólida contra o envelhecimento.
O ser humano não evoluiu para comer em abundância, sobremesas e coisas assim.
Nossa espécie começou como caçadores e coletores. Comíamos esporadicamente, jejuávamos naturalmente e tínhamos a restrição calórica que mencionei antes.
Mas agora comemos mesmo quando não temos fome, e no Ocidente vemos um enorme aumento da obesidade.
Hoje vivemos uma vida sedentária em relação aos nossos antepassados, que eram agricultores, caçadores, trabalhadores manuais.
E sobre o sono, muitas vezes subestimamos a sua importância, mas ele é extremamente valioso para os mecanismos de reparação do nosso corpo.
Colocar em prática essas dicas antigas nos ajuda a manter a massa muscular, regular a função mitocondrial, a pressão arterial, o estresse e a reduzir o risco de demência.
O problema é que nem sempre é fácil segui-los. Às vezes, as pessoas preferem apenas tomar uma pílula e viver suas vidas da maneira que desejam. Essa é a parte que temos que superar.”
Como costumo dizer, nossos hábitos mudaram, mas nosso DNA não. Fomos feitos para o movimento, a exposição solar, para dormir ao invés de ficar a madrugada jogando videogame e para comer com sabedoria ao invés de pedir delivery 5 vezes por dia.
Não subestime o impacto que o ambiente e as suas escolhas (epigenética) tem em sua vida. Quanto mais cedo compreender isso, melhor e mais tardia será a sua velhice!