Quando você pensa em cuidados com a saúde cardiovascular, o que vem à sua mente? Se exercitar, deixar de fumar e comer de forma mais saudável?
O que você talvez não saiba é que esse comer de forma mais saudável envolve – ou ao menos deveria envolver – ingerir menos carboidratos. Isso mesmo. O consumo excessivo (principalmente de carboidratos refinados) colabora com o aumento dos níveis de triglicerídeos, o que influencia diretamente no aumento do mau colesterol (LDL).
Uma nova revisão científica, publicada na revista Endocrinology & Diabetes and Obesity em julho deste ano concluiu que “A restrição de carboidratos é uma base lógica para uma intervenção dietética destinada a reduzir o risco de DCV, particularmente entre indivíduos com DM2 ou síndrome metabólica.”
Talvez você já tenha visto uma figura da “pirâmide alimentar”. Já notou que a base dela é “carregada” de carboidratos (pães, massas, batata, arroz) e refinados? Pois bem, é daí que vem a “raiz” da linha de nutrição da sociedade nessas últimas 3 décadas! Não é por acaso que há também um aumento exponencial de doenças como as ligadas à síndrome metabólica, bem como cardiovasculares e crônico-degenerativas.
Por isso, o estilo low carb tem sido indicado como uma forma de prevenir e tratar diversas doenças. O que esse artigo traz é justamente o que estou sempre dizendo: low carb trata diretamente a insulina elevada por conta do consumo excessivo dos carbos e a resistência insulínica, como sabemos, é a porta para as doenças plurimetabólicas. Quando se adota o low carb e ainda mais junto ao jejum, melhora-se drasticamente os níveis de insulina, melhorando a sensibilidade a ela e assim desativando os gatilhos de doenças!
Agora quero saber: quem aí já pratica low carb? Há quanto tempo?
Para quem quer saber mais sobre o tema, acesse: .
Referência: doi: 10.1097/MED.0000000000000750