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Alimentação dos bebês

Da amamentação às papinhas.

Vamos entrar no universo dos bebês. O leite materno é o único e suficiente alimento necessário para nutrir o recém-nascido. Neste período é importante que o bebê possa mamar sempre que sentir fome e até estar satisfeito, sem se ater a horários determinados. A esta prática, que deve ser disseminada e cada dia mais incentivada, dá-se o nome de “amamentação por livre demanda”. Entre os benefícios desta prática de mamada livre estão estímulo da descida do leite e prevenção engurgitação da mama (mamas cheias) e empedrar o leite.

Sem dúvida, ele estará recebendo o melhor alimento e o mais completo da natureza que ele precisa naquele momento inicial de vida. Mais que isso: amamentar é um gesto de amor! Faz com que o cérebro da mãe produza grandes concentrações de ocitocina, o tal hormônio do amor, que é passado pelo leite e, consequentemente, para o bebê. Ou seja, quer maior cumplicidade e história de amor do que essa?!

Até 6 meses o aleitamento deve ser exclusivamente oriundo do leite materno. Após este período a criança já apresenta maturidade fisiológica e neurológica para receber outros alimentos – como papinhas e comidas como “finger foods”, para experimentar diferentes texturas. Entretanto, é preciso compreender que o bebê deve continuar a mamar no peito até os dois anos ou mais. O leite materno continua sendo uma importante fonte de nutrição e proteção contra enfermidades, portanto entendam que os alimentos são complementares. Caso a criança – espontaneamente, de maneira natural – pare de se alimentar do leite após 1 ano de idade, a mãe poderá seguir com os demais alimentos e cessar o leite.

A pediatra Natália Almeida Prado – do Núcleo de Pediatria do @InstitutoDrBarakat, inclusive, relatou que é muito comum as mães, ao encontrar alguma dificuldade na pega da mama, dores nos bicos dos seios, rachaduras ou algum outro fator que impacte no ato de amamentar, acabam migrando para outras opções de leite, que não do peito. Muitas “caem” nos industrializados, que não são indicados para adultos, que dirá crianças no início da vida. “É comum as mães não encontrarem incentivos ou suporte para conseguir identificar um meio de manter ativo o aleitamento via peito, inclusive nas maternidades, ainda nas primeiras horas de vida do bebê”.

O que cada mãe DEVE saber é que deve se tentar ao máximo incentivar a amamentação. Saem ganhando – e muito – bebê e mãe – tanto em termos afetivos quanto fisiológicos! Se caso houver algum trauma ou outro motivo que leve o leite a secar, é possível recorrer aos bancos de leite humanos ou alguma fórmula infantil de preferência o hidrolisado indicado pelo médico, mas não leite de vaca comum ou em pó. Essa prática pode levar a criança a desenvolver alergia à proteína do leite de vaca.

Sobre as papinhas a recomendação de “ouro” é preparar a comida de seu filho à moda antiga, caseira. Esta atitude é como estender o elo que a mãe mantinha com o bebê durante a alimentação – que será transferido pelo carinho que se prepara as refeições!

Agora, se você nova mamãe, avós, tios, que costumam ser seduzidos por aquelas propagandas cheias de bebês fofinhos, corados – que depois de comerem uma deliciosa colherada de um creminho doce e colorido num potinho sorriem de alegria…

Acordem! Ao abrir a porta de “só um iogurtinho não faz mal” pode custar a saúde de seu filho à longo prazo! A primeira infância é hora de prepara o paladar e as memórias gustativas dos pequenos para aquilo que é bom e, sobretudo, tem qualidade nutricional – ajudará no crescimento e desenvolvimento da criança! Quando vejo um adulto levar à boca de uma criança – abaixo de 4 anos de idade, chego a sentir calafrios. Me pergunto se o adulto está agindo para o bem da criança, ou se para confortar a si, por acreditar que nesta fase da vida mesmo sem ter provado um alimento “docinho” ele terá esta vontade toda de comer o determinado produto!

Reflitam! Pense bem! O alimento feito em casa é a melhor comida que você pode oferecer ao seu filho!

Nesta noite vamos falar dos cuidados com a saúde da mulher no período pré-gestacional e gestacional! Se você tem curiosidade sobre o assunto, está se preparando pra ser mãe ou já está gestando uma vida, não percam!

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