A obesidade é uma condição que pode comprometer a saúde em diversos aspectos, sendo reconhecidamente fator de risco para doenças crônicas como diabetes, hipertensão, dislipidemia, resistência insulínica, AVC e as cardiovasculares – para citar apenas alguns exemplos.
Agora, no contexto da Covid-19, a obesidade assume um novo papel de “vilão”. Pessoas em sobrepeso que são infectadas pelo novo coronavírus podem ter a gravidade da doença aumentada.
A obesidade desempenha um papel importante na patogênese da infecção por COVID‐19 – impactando nas defesas do sistema imune, podendo levar à quadros, como síndrome respiratória aguda grave. Em pacientes com menos de 60 anos é fator de risco para internação. Por analogia com outras infecções respiratórias, a obesidade pode desempenhar um papel importante na transmissão do COVID‐19. Além disso, o aumento de citocinas inflamatórias associadas à obesidade pode contribuir para o aumento da morbidade associada à obesidade nas infecções por COVID ‐ 19.
Outro fator tb pode contribuir para o aumento do risco de COVID‐19 entre pacientes com obesidade. O tecido adiposo pode servir como reservatório de adenovírus humano Ad‐36, vírus influenza A, HIV, citomegalovírus, Trypanosoma gondii e Mycobacterium tuberculosis. Por analogia, a COVID‐19 tb pode infectar o tecido adiposo e depois se espalhar para outros órgãos, agravando o caso. Além de td isso, a novidade tb é que a obesidade parece dificultar a produção da imunidade para a vacina contra a COVID.
O que fazer diante desta constatação, de que a obesidade coloca a pessoa no grupo de risco?
A resposta: se cuidar. Como? Que tal começar modificando determinados comportamentos – como suas escolhas alimentares.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Lembre-se: não há pílula, tão pouco fórmula mágica – trata-se de um conjunto de fatores que podemos lançar mão para nos protegermos e reduzirmos o risco de complicações, caso venhamos a ter a covid-19.