A carne vermelha não é um risco para a sua saúde. os ultraprocessados, sim!

A carne vermelha não processada não faz mal para a sua saúde. O açúcar refinado, os ultraprocessados, os refrigerantes sim estão associados a doenças. Duvida? Então, vamos de ESTUDOS!

Uma nova pesquisa analisou décadas de estudos sobre o consumo de carne vermelha e a conclusão foi que ela não é um risco para a saúde e os artigos que dizem o contrário possuem diversas limitações (como o fato de serem estudos observacionais, apenas sugerindo conexões, e desconsiderando outros fatores como pessoas que comiam carne, mas fumavam, bebiam álcool, eram sedentários etc).

“Encontramos evidências fracas de associação entre o consumo de carne vermelha não processada e câncer colorretal, câncer de mama, diabetes tipo 2 e doença cardíaca isquêmica. Além disso, não encontramos evidências de associação entre carne vermelha não processada e acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico”, dizem os cientistas no artigo publicado em outubro deste ano.

Por isso, não se deixe enganar por documentários sensacionalistas: A carne tem vitaminas do complexo B (a B12, por exemplo, com grande biodisponibilidade só é encontrada em alimentos de origem animal e é fundamental para o metabolismo),niacina que fornece energia celular, selênio que é antioxidante, zinco que é fundamental para a imunidade, fenilalanina que ajuda na saúde mental, colina que atua na saúde do cérebro, músculos e fígado, fósforo e ferro heme, que o corpo absorve melhor do que o ferro não heme das plantas e ainda sacia mais rapidamente.
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Como que produtos naturais consumidos há milênios podem fazer tão mal e produtos processados cheios de químicos inventados há poucos anos são tão sadios (como hambúrguer de soja e amido)?! Não é estranho?

E àqueles que não suportam o sofrimento animal e escolhem o veganismo – e essa é uma ideia que justifica, diferente da ideia de ser mais saudável-, sugiro procurar ajuda médica/nutricional para supervisionar a correta e necessária suplementação, combinado?
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Referências:
doi.org/10.1038/s41591-022-01968-z / 10.3390/nu10101513 / 10.1039/c5fo01530h / 10.7326/M19-1621 / 10.1093/ajcn/nqy075