Quem me acompanha, conhece a minha luta para conscientizar a todos sobre a importância da alimentação saudável. Não há saúde que aguente produtos industrializados, processados e modificados geneticamente, não é mesmo? Por isso, quando encontro alguma filosofia que vai ao encontro do que acredito, faço questão de divulgar.
Já ouviram falar em alimentação viva? Também conhecida como crudivorismo ou raw food, a dieta é baseada no consumo de alimentos crus, germinados ou hidratados – como verduras, frutas, raízes, oleaginosas e legumes crus e frescos. Nesta modalidade, não há necessidade de fogão para o preparo das refeições, pois o objetivo é que os alimentos sejam consumidos in natura ou aquecidos até, no máximo, 42ºC. Esta é uma forma de interagirmos com o melhor que a natureza nos oferece
Alimentos cozidos acima desta temperatura perdem as enzimas – responsáveis pelo transporte dos nutrientes às células do organismo, proteínas e elementos antioxidantes e anti-inflamatórios. O brócolis, por exemplo, perde o cálcio quando cozido acima de 42ºC. Já o nível de vitamina C em tomates diminui 10% se o legume for cozido por 10 minutos e 29% se cozidos durante meia hora a 88ºC. Segundo o Dr. Edwald Howell, pioneiro na pesquisa de enzimas, uma das maiores razões do envelhecimento e da causa de morte precoce é a falta de enzimas.
Na alimentação viva, as proteínas são fornecidas por castanhas, sementes e algas. Já os carboidratos vêm das frutas e verduras, e as gorduras podem ser extraídas do óleo de coco, linhaça e gergelim, por exemplo.
Se “você é o que você come”, se você se alimentar de alimentos vivos, você se alimentará de vida. E nada melhor do que se alimentar de vida para prevenir e combater doenças! Alimentos crus, em seu estado natural, sem processamento e refinamento, são ricos em vitaminas, proteínas e gorduras. Portanto, alimentação viva regula o aparelho digestivo, emagrece e reduz o nível de colesterol, além de equilibrar os sistemas imunológico e nervoso. Os nutrientes fornecidos pela alimentação viva também previnem e combatem doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e outras doenças crônicas. Além disso, a digestão de alimentos crus é mais rápida e gasta menos energia, possibilitando maior disposição física e mental.
Vertente da culinária vegetariana, o crudivorismo prega que os alimentos sejam consumidos in natura, mas, apesar desta linha nutricional excluir carnes, alguns adeptos incluem peixes crus em suas refeições. Você não precisa seguir uma dieta 100% crudívera para conquistar esses benefícios alimentares. Basta seguir o princípio clássico da alimentação viva e ter consciência dos benefícios dos alimentos crus que, naturalmente, você os incluirá na sua dieta. Em breve falarei com vocês sobre “PANCs” – as Plantas Alimentícias Não Convencionais.
Referências:
http://www.crudivorismo.com.br/
http://www.guiadenutricao.com.br/alimentos-crus-sao-mais-saudaveis/