Alzheimer pode ser causado por vírus da herpes, diz estudo

Em um estudo publicado em dezembro de 2024, pesquisadores descobriram que o citomegalovírus (CMV), parte da família do herpes, pode permanecer ativo no intestino por anos e, através do nervo vago, viajar para o cérebro. Lá, ele ativa células imunológicas que desencadeiam mudanças biológicas associadas ao Alzheimer. Estima-se que até 45% dos casos de Alzheimer possam ter alguma ligação com esse vírus.

Os cientistas estão desenvolvendo exames específicos para detectar o CMV e exploram antivirais como possíveis tratamentos ou formas de prevenção. Isso pode mudar radicalmente o futuro do combate ao Alzheimer.

Porém, o impacto do vírus da herpes vai além. Ele também está associado a condições como lúpus e fibromialgia, por exemplo, já que a inflamação crônica causada por infecções virais pode desencadear respostas autoimunes e as disfunções imunológicas e inflamatórias amplificam a dor crônica.

Quase todos nós entramos em contato com o vírus da herpes em algum momento da vida, mas isso não significa que vamos desenvolver essas doenças. Apenas uma pequena parcela das pessoas experimenta infecções persistentes que podem gerar complicações mais graves.

Embora não possamos evitar totalmente o contato com vírus, é possível reduzir os riscos:
👉 Priorize um sono restaurador e uma alimentação equilibrada para fortalecer o intestino e o sistema imunológico.
👉 Pratique exercícios físicos regularmente para melhorar a resposta imunológica.
👉 Reduza o estresse, que pode reativar infecções latentes.

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Alzheimer, lúpus e fibromialgia (doenças que a campanha Fevereiro Roxo busca conscientizar sobre) têm muito em comum: todas desafiam o diagnóstico precoce e exigem cuidado integral!

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Ref.: doi.org/10.1002/alz.14401