Autismo pode ser um tema polêmico, afinal, tudo o que as pessoas (e mesmo a ciência) ainda não compreendem direito dá margem para diversos pré-conceitos e teorias.
Mas há algo que fica cada vez mais claro em relação ao Transtorno do Espectro Autista (TEA): a microbiota intestinal das pessoas que se enquadram no TEA pode impactar na manifestação de alguns sintomas.
Isso foi atestado em um recente estudo, publicado em agosto deste ano na revista Neuroscience.
Em testes com camundongos (que receberam amostras da microbiota fecal de doadores autistas), os cientistas descobriram que a composição da microbiota intestinal pode contribuir para alguns dos sintomas mais característicos do autismo, pois impactam no funcionamento do sistema nervoso central.
Isso corrobora com a ideia de que é preciso cuidar da saúde intestinal, mantendo o órgão saudável por meio de uma alimentação livre de ultraprocessados e alimentos inflamatórios.
Por isso que as dietas que removem os alimentos que aumentam a permeabilidade intestinal (leaky gut) – como açúcar, corantes, glúten, leite, glutamato monossódico, frituras, refrigerantes, enfim, ultraprocessados – trazem tantos resultados, melhorando clinicamente essas crianças!
Quer saber mais sobre esse assunto? Acesse os posts na hashtag #drbarakatleakygut.
Referência: https://doi.org/10.1016/j.neuroscience.2022.06.038