Muitas doenças crônicas surgem da inflamação induzida pelos hábitos alimentares (como o consumo excessivo de açúcares, ultraprocessados, álcool e gordura trans). Logo, é de se imaginar que manter uma alimentação anti-inflamatória pode ser muito benéfico ao organismo. Além disso, um estudo de revisão publicado em fevereiro de 2021 concluiu que a restrição calórica (RC) sem desnutrição exerce um potente efeito anti-inflamatório.
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De acordo com o estudo, “Períodos sustentados de RC ou jejum são comumente usados para manter a saúde humana, controlar o excesso de peso e estados patológicos e, consequentemente, melhorar as circunstâncias do envelhecimento. A melhoria da saúde geral e do bem-estar, bem como os efeitos fisiológicos da RC, foram documentados para roedores, macacos e humanos. Esses efeitos envolvem a modelagem da microbiota intestinal e respostas celulares adaptativas que otimizam o metabolismo energético, favorecem a proteção celular, melhoram a sensibilidade à insulina e a homeostase da glicose, induzem alterações funcionais nos sistemas neuroendócrinos e reduzem o dano oxidativo e a inflamação”.
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Além disso, um estudo publicado este ano na prestigiada revista Science concluiu que comer menos, além de realizar as refeições no horário em que estamos mais ativos, ajuda a viver mais.
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Enquanto estamos em jejum, nosso organismo pode ser reparado (em especial, o intestino e o sistema imune) e quando na janela alimentar fazemos a ingestão de comida de verdade estamos nutrindo nosso corpo com o que ele realmente precisa.
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Quer uma dica para ter mais saúde? Jejue, descasque mais e desembrulhe menos!
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Referência:doi:⠀10.1093/advances/nmaa179 ;⠀DOI: 10.1126/science.abk0297