Endometriose é um assunto doloroso. As mulheres que sofrem deste mal possuem dores tão intensas que, muitas vezes, ficam incapacitadas de realizar suas atividades rotineiras.
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Mas, do que se trata exatamente esta condição? Durante o ciclo menstrual, o estrogênio estimula o crescimento do endométrio, que é o revestimento interno do útero. Após a ovulação, a progesterona secretada pelos ovários inibe o crescimento do endométrio e estimula a remodelação do tecido. A endometriose ocorre quando o tecido endometrial cresce fora do útero, podendo provocar um processo inflamatório que, com o tempo, pode impactar a saúde da mulher.
Embora em muitos casos seja assintomática, a endometriose pode causar dor pélvica, dor antes e durante ciclos menstruais, fadiga, dor durante relações sexuais, distúrbios gastrointestinais e até infertilidade. Como fatores de risco pode-se considerar a idade – de 30 a 40 anos; genética (mãe, irmã), período menstrual com duração superior a 7 dias ou ciclos menstruais inferiores a 27 dias. Por possuir comportamento de doença autoimune, é benéfico mudar os hábitos de vida, com base numa alimentação isenta de produtos inflamatórios, aliada à prática de atividades físicas.
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É possível reduzir os sintomas da endometriose com uma alimentação mais regrada, que além da exclusão de alimentos inflamatórios (industrializados, açúcar refinado, farinha branca, refrigerantes, glúten, gordura hidrogenada ou trans), inclua vegetais verdes, como o espinafre, alface etc., crucíferos, como repolho, brócolis; sementes de linhaça; legumes; frutas secas, castanhas e outras nozes, quinoa, arroz integral, lentilha, grão de bico, óleo de coco, azeite de oliva e muita água.
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Além disso, o acompanhamento da mulher com endometriose deve ser com uma equipe multiprofissional, baseada numa medicina integrativa, holística e focada no paciente de maneira integral!