Conta a mitologia grega que Atlas era um gigante, um titã, que foi condenado por Zeus a carregar o universo nas costas. Ele leva sobre os ombros o peso do mundo, mas era obrigado a isso.
Quantos de nós passamos uma vida sustentando um peso muitas vezes maior do que podemos suportar.
Colocamos sobre nossas costas “fardos” que não são nossos. Assumimos a responsabilidade por pessoas, por tarefas no trabalho e por tantas outras situações e não nos damos conta mais do que é de fato nossa incumbência e do que na verdade não cabe a nós tomar a frente. E, com isso, deixamos de lado o essencial: cuidar de nós.
O preço de sermos um “Atlas” pode ser sentido de diversas formas. Por meio de dores físicas – no pescoço, nas costas, às vezes por todo o corpo. Afinal, o organismo sente quando o espírito está sobrecarregado. Somos corpo, mente e espírito. Um está aliado, integrado, fundido ao outro.
Diferentemente de Atlas, que foi obrigado a se submeter ao peso do mundo, nós o fazemos voluntariamente. Colocamos a carga, o fardo nas costas e seguimos em frente. Levando céus e terra no lombo.
Entendam: VOCÊ é importante. Se permita tirar dos ombros aquela bagagem que não lhe pertence. Desprenda-se daquela carga que te impede de caminhar, que te atrasa o passo e te faz demorar mais ou até mesmo desistir de acreditar que é possível chegar aonde você almeja.
Entenda que não cabe a você resolver tudo ao redor. Permita-se deixar as coisas fluírem. Tire o peso do mundo de suas costas.
Acreditem: quando deixamos o nosso lado “Atlas” pra trás o fluir do universo toma seu curso e podemos voltar a sermos livres. Podemos sentir a vida novamente leve, em paz.
Da mesma forma que temos falado sobre elencar os motivos pelos quais você pode ser grato diariamente, faça o exercício de avaliar o que você pode tirar de suas costas para prosseguir com leveza. Pensem nisso.
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