4/02: Dia Mundial do Câncer

Hoje, 4/02, é reconhecido como Dia Mundial do Câncer, uma data mundialmente marcada para estimular campanhas de prevenção e conscientização. Sim, ações que chamem à atenção das pessoas são bem-vindas, mas não podem se restringir a ocasiões pontuais.

Nosso calendário está repleto de dias de doenças, para nos lembrarmos que temos que falar sobre isso. Esta tem sido nossa campanha diária. E é assim que deve ser.
Precisamos nos lembrar disso para que nossas atitudes caminhem nesta direção: a da prevenção.

Muitas vezes acabamos delegando a responsabilidade de doenças à genética e hereditariedade, quando na verdade temos de ser mais agentes de nossa saúde. Em lugar de temer, usemos em nosso favor. Como? Explico: temos em nosso genoma características “do bem e do mau”. Alguns comportamentos podem acordar os genes adormecidos. Se há alguma predisposição a desenvolver um câncer ou outra doença, o caminho é não acionar os gatilhos dos genes “do mau”.

O que faz a diferença é a prevenção. Sedentarismo, dietas pouco saudáveis e fatores ambientais como poluição estão na lista da World Health Organization (WHO), que estima que pelo menos 30% a 50% dos cânceres podem ser evitados com prevenção.

* Procure se movimentar. Caminhe, ao menos 30 min. por dia.
* Abandone comidas com corantes, preservantes, anilantes etc. Quando digo para parar de viver desnutrido, não é porque você não come. Mas para abandonar os antinutrientes, nocivo e ácido – que cria um ambiente extremamente favorável ao desenvolvimento de um tumor. Alcalinize a alimentação.
* Aprenda a perdoar e exercer a gratidão diariamente. Medite. Encontre-se com seu eu e estabeleça paz interior. Busque este equilíbrio corpo, mente e espírito.

Estas medidas extrapolam as linhas da prevenção. São inclusive fatores coadjuvantes essenciais na busca de um melhor prognóstico, remissão e, até mesmo, uma cura.

Não peço uma geração de atletas, de comedores “brócolis”. Observo muitos que ouvem que determinada leguminosa previne câncer. A pessoa passa a comer aquilo incessantemente. Em contrapartida, é sedentária. Entendem o desequilíbrio? Por isso, tenha em mente que a chave está contida em ações conjuntas.

Alimentação, exercícios, sono, equilibrar as emoções – somam este “escudo protetor” do organismo. Afinal, se o câncer é multifatorial, as ferramentas para lutar contra ele têm de ser igualmente múltiplas. Pensem, vivam isso!